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Fantasia e reflexão no
novo livro de Liliane Prata.
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Em O novo mundo de Muriel, a autora do best-seller O Diário de Débora explora o tema da diversidade cultural. |
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Imagine acordar no meio da noite, com sede, beber água e aproveitar para ir ao banheiro. Quando sai, você não está mais em sua casa e sim em uma misteriosa floresta. Esse é o ponto de partida de O novo mundo de Muriel (Planeta, selo Planeta Jovem, 328 págs., R$ 29,90), livro de estreia de Liliane Prata na Editora Planeta.
No centro da fantástica história está Muriel, uma jovem de 16 anos. Nesse novo universo, ela descobre que, por uma razão que desconhece, foi transportada para Landim, um mundo completamente diferente, regido por leis que ela não consegue entender. O primeiro choque: Muriel precisa aprender a nova língua e ainda usar roupas muito diferentes das que está acostumada a vestir.
No decorrer do livro, o leitor viaja nas novas experiências e sensações da heroína que passa a refletir sobre a convivência com diferentes culturas e também sobre o mundo, não só o que ela conhecia antes, mas, principalmente, esse em que ela está inserida agora. “Muriel, que sempre foi muito certa das suas convicções, se vê questionando essas certezas e passa a relativizar: apesar de todas as diferenças, há alguma coisa universal”, contextualiza a autora.
Paralelo a tudo isso, Muriel busca pelos porquês de estar ali e vive o dilema de querer voltar para casa ao mesmo tempo em que gostaria de permanecer nesse novo universo. A autora teve a preocupação especial de levar seus leitores à reflexão. “É um livro de fantasia, mas também um convite à reflexão. Tira os assuntos comuns a todos os adolescentes do centro e traz à tona um tema muito simples - como é ser gente?”, explica.
O novo mundo de Muriel é o primeiro da trilogia prometida por Liliane. “Embora o livro tenha início, meio e fim, algumas coisas ficam no ar que os leitores verão nos dois livros que virão na sequência”, explica a autora.
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